A goetia os selos e os problemas parte 2 (repost)
A primeira parte desse artigo citou o funcionamento dos selos e alguns dos problemas em encontrar a impressão energética necessária para ativar os selos, alguns vieram me perguntar sobre como seria possível conseguir a impressão energética de uma entidade a qual você nunca conheceu a resposta é talvez a mais simples possível: procurando a entidade.
Alguns de vocês já devem ter percebido grandes diferenças entre sistemas de conjuração, e às vezes até dentro de um mesmo sistema métodos totalmente diferentes. Cada conjurador tem suas próprias formas de “trabalhar” tudo isso vai de acordo com o que ele está conjurando, com o sistema utilizado e qual será o papel do conjurador nesse processo que poderá ser de opressor, mediador ou adorador.
Por mais que o papel de opressor seja o sonho dos posers e trevosos que estão lendo essa matéria sinto informar que nenhum conjurador conseguirá não passar por qualquer um desses estágios, e por mais incrível que pareça o mais importante inicialmente é o de adorador, e por que? Simples, porque inicialmente você terá que atrair as entidades para você e é assim que você conseguirá a então desejada impressão energética, lembram se dos relatos satanistas que dizem que ao ser “iniciado” no final da cerimônia o neófito é apresentado ao próprio Satan, podemos encarar isso como uma figura de linguagem porém em praticamente todas as religiões existe o ato de ser tocado pela energia da entidade a qual irá adorar, esse vínculo energético é criado naquele momento, relatos e mais relatos contam como após desse vínculo pessoas se tornaram “iluminadas” e podiam se comunicar até com Deus… bom, sabemos que é muito improvável que seja o tal Deus onipotente que realmente criou esse vínculo com tais pessoas o mais provável é que alguma entidade copiadora o fez, mas esse não é o assunto em questão, o que importa é que nesse momento do vínculo o adorador guardou a impressão energética de tal entidade e assim conseguia chamar e até sentir a presença da mesma.
No nosso dia a dia somos bombardeados com milhares de impressões energéticas, seja de seres corpóreos ou de seres imateriais, e isso é muito danoso para um conjurador pois assim como funciona a memória a impressão energética também deve ser lembrada claramente para que possa ser usada durante os trabalhos de conjuração, soluções drásticas podem ser tomadas para que o indivíduo se torne um bom conjurador como exemplo alguns se isolam para se privar de uma sobrecarga de impressões energéticas e manter no seu “arquivo energético” apenas a impressão daquela que seria a entidade que o levaria à iluminação, fato curioso que muitos já devem ter ouvido falar foi o de Jesus que em um dado momento durante sua crucificação simplesmente parou de sentir a presença do “pai” e manda a clássica frase amarga “pai por que me abandonaste?”, teorias sobre isso temos aos montes, como conjurador acredito que naquele momento ele não conseguia mais sentir a ligação energética entre ele e a entidade a qual ele chamava de “pai” (nego vai me descer a lenha por causa disso), ele que depois de anos no deserto tinha tão arduamente encontrado aquela impressão energética que tanto lhe ensinou e ajudou, então eis um exemplo de método para melhorar sua afinidade com determinada impressão energética.
Devem estar se perguntando se essa seria a única forma, e claro não é, cada um tem a afinidade que acredita ser necessária para trabalhar com determinada entidade, e então voltamos à goetia e seus 72 espíritos, de cara percebemos que não seremos capazes de manter 72 impressões energéticas diferentes sem que uma afete a outra, e posso dizer que para manter apenas uma já não é tão simples os maiores conjuradores que conheci não chegavam a 2 dígitos, mas isso já é assunto pra outro artigo, a questão a ser levantada aqui é como conseguiremos a nossa primeira impressão. Crowley já dizia que entrar em contato com um demônio não era nada de complicado, bastava que você entrasse no mesmo padrão energético que ele e o chamasse e ele estaria pronto a lhe atender, bom isso pode ser considerado como verdade porém onde você vai aprender qual é a frequência energética daquele demônio o qual quer trabalhar? Alguns acreditam que determinados hábitos poderiam mudar sua frequência energética e consequentemente lhe colocar mais próximo de tal entidade, vemos bastante disso nos trabalhos com anjos, onde uma doutrina rígida tem que ser seguida para que se esteja puro ao ponto de chamar a atenção de tais criaturas, no Kardecismo temos toda uma cartilha de comportamento para que se esteja mais próximo dos chamados espíritos de luz, e com demônios não será diferente, de acordo com a árvore qliphótica cada príncipe infernal está ligado diretamente à algum aspecto humano, assim como os arcanjos, sendo apenas aspectos que para um conjurador não devem ser vistos como melhores ou piores, apenas diferentes e eles deveriam servir de cartilha para o seguidor de determinada entidade, usemos como exemplo a mais popstar das entidades demoníacas, Lilith, que é ligada à perversão sexual (pra maioria), se você botasse na cabeça que precisa se encontrar com ela o primeiro passo seria seguir seu arquétipo, ou seja jamais teríamos uma freira trabalhando com Lilith, porém uma prostitua seria a candidata ideal para começar os estudos.
Por que uso o termo “pra maioria” para definir tal entidade? Porque não necessariamente esse seja o arquétipo dessa entidade, quanto mais antiga é a entidade maior a chance de erro ao tentar seguir seu arquétipo, muitos deuses se tornaram demônios e a amargura de seus seguidores os deformou e a real impressão energética deles foi perdida.
Voltando ao assunto do artigo, essas impressões serão conseguidas ao encontrar tal entidade no plano imaterial (na maioria dos casos, claro), e para que esse chamado possa ser feito infelizmente o aspecto de adoração terá que ser empregado, o estudo profundo sobre os aspectos da entidade alvo se farão necessários e o tratamento energético para a alteração da sua própria frequência também, ou seja conforme você vai buscando por impressões energéticas você vai se tornando diferentes pessoas (uma piração, não?), pois métodos e hábitos tem que ser alterados para que esse primeiro encontro se faça (vide a lenda do cantor de jazz que foi abordado no meio da noite por um demônio que lhe ofereceu tratos), não é necessário um rito complexo para atrair a atenção da tal entidade, é necessário agradá-la, pensar nela, aguardá-la e ela provavelmente virá ao seu encontro. Essa que pode ser uma tarefa árdua e cansativa que normalmente é aliviada com a presença de um mestre que lhe guie na direção de entidades mais simples de impressionar e mais comunicativas ou interessadas em contatar humanos, para que haja então o primeiro encontro e a impressão energética possa ser arquivada.
Provavelmente devem estar se perguntando se o conjurador viverá em função dos aspectos impostos pela entidade escolhida, a resposta é não e explicarei na próxima parte dessa peça.
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