ARS ARCANUM - junho 11, 2024

Análise sobre vampiro & vampirismo

Olá bruxedo, eu sou o Heren Fey do projeto Ars Arcanum e Imperium Fortuna, e a matéria de hoje é sobre vampiro e vampirismo, bora lá desmistificar esse mito.

Contexto:
As alegorias que cercam este ser e o próprio termo “vampiro” tem sido usado desde o início do século XIX, por conta das grandes superstições vampíricas advindas da Europa Ocidental e disseminada por várias regiões como os Balcãs resultando em uma histeria em massa, o que acarretou em várias perfurações de cadáveres e diversas exumações.
Temos também ótimos exemplos na ficção que rondam em nossa telinha, as presas, a força, a beleza, a sedução e os efeitos que os vampiros ganham com a cinematografia são incríveis, um dos mais famosos acredito ser o romance gótico “Drácula” de Bram Stoker, romancista, poeta e contista irlandês que se inspirou no antigo príncipe da Valáquia Vlad Tepes II que viveu em meados de 1444 na Transilvânia. A alcunha de Dracul foi lhe dada ao entrar na Ordem do Dragão, uma fraternidade militar fundada por Sigismundo, monarca do Sacro Império Romano.

Objetivo:
O vampirismo tanto falado na comunidade mágika consiste em dominar o ato de drenar energia de qualquer fonte a sua vontade, tendo ou não o consentimento desta, a afim de nutrir qualquer que sejam seus propósitos.
Teoricamente dá ao praticante domínio e uma beleza jovial e saudável.
Mas na natureza, ocorre algo que chamamos de comunhão energética ou fluxo energético, doamos e absorvemos energia ao fazer parte dela, equilibramos nossos chakras e alinhamos nossa vibração com nossos propósitos. Mas isso não te torna um vampiro, essa condição energética, o fluxo que ocorre naturalmente está para todos as entidades físicas ou extrafisicas em qualquer nível de consciência que estejam presentes nessa trama.

Definições:
Então definamos bem oque é ser um vampiro, o que é vampirismo e em que casos pode ser empregado estes termos.
*Temos a assunção da forma Deus que visa assumir as virtudes de uma Deidade, acontece de fato uma espécie de invocação onde o magista trás para dentro parte da essência da Deidade mas não consideramos vampirismo e nem o praticante é um vampiro;
*Uma pessoa vibrando baixo, triste, decepcionada ou até com medo tende a abrir rupturas na aura e ao ter o contato anímico com uma pessoa de vibração altiva, ocorre o equilíbrio dos meridianos de ambos, esse processo não causa danos em nenhuma das partes, uma vez que comunhão natural seja feita;
*Os Chakras principalmente oque está localizado na região onde fica o umbigo, chamado de Chakras Solar, absorve constantemente o prana que vem do Sol, assim como os Chakras dos pés absorvem da terra, isso definitivamente não pode ser chamado vampirismo uma vez que ocorre naturalmente com todos os seres vivos desde a aurora dos tempos.
*Um magista que se serve desta pratica e também seres extra físicos que dispõe desta necessidade.
*Espíritos obsessores por outro lado não são vampiros, mas se servem da prática de vampirismo, estes seres se encontram num estado vibracional de dependência muitas vezes oposta a sua natureza.
*Pessoas podem produzir seus próprios obsessores e sofrerem de uma espécie de vampirismo, são as causadas por parasitas astrais, estas não são vampiros, são formas pensamento inferiores criadas através dos vícios e desequilíbrios, grudam na aura, mantém colônias, assumem formas e comportamentos padrões mas não dispõem de consciência.

Conclusão:
Se a natureza te dá oque é preciso e é retribuída, perde-se a necessidade de ter mais (5° passo para dominar o ego), e quando digo “oque é preciso” englobo todo universo que o magista se encontra desde sua própria energia a paramentos e criações mágikas até o sustento da carne da mente e do espírito.
Sendo assim, o vampirismo é a consequência da absorção de quando está por sua vez te deixa num estado depressivo, minando sua vontade porque vemos traços de consciência no processo e apenas um ser consciente dotado de ego buscaria mais do que precisa.
Podemos então definir como vampiro aquele que absorve ou drena mais do que precisa?
Cheguei então a conclusão de que sim, o vampiro é aquele toma para si mais do que precisa uma vez que não há necessidade dessa prática se não alimentar um ciclo doentio, aliás, vários contos e histórias retiraram o vampiro como uma doença.
Já o vampirismo, além do ato consciente efetuado pelo praticante, pode ocorrer também de forma inconsciente sem ter correlação com um vampiro.

Esta analise foi feita levando em conta que o termo vampirismo não é restrito ao consagrado vampiro. E venhamos e convenhamos, se desse tão certo essas práticas nenhum indivíduo que prática esse negócio ia ser velho, cheio doença sexualmente transmissível, falido ou tudo isso junto.

– Todo homem e mulher é um laboratório.