O espelho (2014) – O filme que vai te dar medo
Fala galera, Gigim aqui trazendo uma análise de um filme que muitos devem ter olhado o título e pensado “ah, mas esse filme nem é isso tudo”, e eu concordo, porém ele é uma PUTA DE UMA AULA de prática de ritual e eu vou explicar porque.
Gigim tem medinho de filme de terror 😛
Não, ô imbecil, eu cresci vendo filmes de terror e tô bem acostumado com o gênero, porém depois que comecei a estudar ocultismo comecei a encontrar referências dentro dos filmes que pessoas que não estudam magia deixam passar acreditando ser apenas fantasia, normal até, porém quando você já sabe um pouco sobre o mundo oculto, alguns filmes que pra muitos parecem bem bunda como “A dark song” e “O espelho”, podem ser MUITO interessantes.
Mas Gigim, espelho já é um assunto batido
Ô animal, eu sei que espelho é chover no molhado, eu mesmo contribuí pra isso escrevendo várias matérias sobre espelhos lá na IMPERIUM, mas a graça dessa análise é que eu tô cagando pro espelho, eu vim falar de algo muito mais importante, que é o controle mental que entidades tem sobre o evocador durante um ritual.
Mas não tem nenhum ritual nesse filme
Pois é, para pessoas que não tem afinidade com rituais mágicos a trama do filme parece apenas um casal de irmãos brigando com um espelho endemoniado, e uma irmã absurdamente metódica criando armadilhas para não ser afetada pelo bicho que sairá do espelho… Acredito que meio que já deu pra perceber que isso representa nada mais nada menos que um processo ritualístico com um espelho servindo de janela para outro plano, onde todos os métodos utilizados pela garota são representações dos meios mágicos que usamos como proteção, como círculo mágico, símbolos, anel de Salomão e etc.
O espelho e os bichos
Eu não vou dizer que estou falando de demônios aqui nessa postagem, porque não estou, qualquer entidade pode ter esse tipo de comportamento, só vai depender do nível ela e do nível de proteção que o evocador tem, e no filme mostra exatamente algo que eu critico à beça nessa nova geração de desmiolados ocultistas, você pode utilizar todo símbolo do mundo só porque alguém disse que funciona, porém se VOCÊ não souber como manipulá-lo, a chance de não funcionar é de 100%, por mais que aquele seu tapetinho com círculo de proteção seja LINDO, se você não sabe usar ele é só um tapete inútil pra proteção.
A fragilidade da consciência
Alguns dos principais defeitos do ser humano que são amplamente explorados por entidades são o medo, o orgulho e inocência (que eu chamo de burrice), muito se fala da preparação que o praticante tem que ter antes de realizar um ritual de evocação ou conjuração, porém acredita-se que é apenas o jejum, a limpeza do ambiente, limpeza da mente e etc. Porém a bagagem necessária que um evocador tem que ter para não virar putinha de entidade é enorme e nessa semana eu vou falar um pouco disso usando esse filme como ponto de partida.
O medo é o que te mantém vivo
Muitas pessoas acreditam que o medo é um defeito, mas qualquer um com meio cérebro sabe que isso é uma mentira, o medo é uma ferramenta da sua existência que tenta te manter vivo a todo custo, ou ao menos era assim antes de nos tornarmos tão civilizados e hoje em dia o medo se ramificou em praticamente todos os aspectos de nossas vidas, ao ponto de que em alguns casos ele se torna uma doença, e por isso temos listas e mais listas de fobias que fica até difícil de acreditar (vide nanofobia), então eu não estou falando de fobias, mas sim de um medo instintivo e visceral, daquele que te impede de continuar fazendo o que tá fazendo e tudo o que sobra é sair correndo.
Orgulho não é o contrário de vergonha, mas seu combustível
No meio ocultista eu posso dizer com certeza que “orgulho é foda”, ô raça pra detestar assumir que não é a última bolacha do pacote, ô povinho pra te dar os parabéns querendo que tu morra… Assim são boa parte dos ocultistas que se dizem detentores de sabedoria, e sim, tô falando de vocês hermetistas não adianta olhar pro lado fingindo que não é com vocês. Todo mundo já deve ter conhecido um ocultista arrogante, é bem comum, eu sei porque eu já fui arrogante e prepotente quando mais jovem, e demorei muito pra perceber isso e me tornar mais humilde, sabe, PERFEITO, como sou agora. Porém entidades sabem disso melhor que qualquer um, e sabem que inflar um EGO é muito mais funcional que entrar numa pancadaria com o evocador.
Inocências da primária vida, na ciranda da primeira vida
Quando a gente fala em inocência todo mundo logo imagina que tô falando de uma criança ou de alguém bonzinho sendo vítima de alguma trapaça, é foda, coisas que a televisão nos ensinou e ficaram encrustadas na nossa memória social, porém a inocência que eu tô falando aqui remete à mais simples burrice que o ser humano tem, a de acreditar que tá no topo no quesito raciocínio, de que acima do homem apenas DEUS, e o restante ele consegue encarar com “toda a sabedoria” que a humanidade tem… sabe de nada inocente.
Vou parar por aqui porque tá ficando longo isso aqui, amanhã chega a segunda parte.
Valeu galera, até a próxima, Hasta!
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