Dicotomia entre o bem e o mal
Falar sobre esse assunto é sempre complexo pois existem tantas variáveis que é praticamente impossível ter apenas uma única resposta. Adversas correntes filosóficas conflitam entre si neste questionamento: afinal o que seria o bem e o mal?
Um dos maiores filósofos da história ocidental, Augustinho de Hipona, diz em seu livro VII das Confissões que “o mal é a ausência do bem” e que “a moral em desconstrução desordena do coração e é raiz da perversidade do espírito”. O bispo esclarece que ninguém nasce mau e que seria a própria mortalidade do corpo que induziria o indivíduo a cometer o mal como uma forma de “vantagem”.
Para simplificar o seu entendimento imagine uma balança aonde de um lado há um prato com a medida da “retribuição” e do outro lado há um prato com a medida do “castigo”. A balança sempre irá pender para o ato que for mais praticado porém não anulará a existência do outro prato, da medida da menor prática. Essa é o conceito do livre-arbítrio.
Agora, trazendo para nosso escopo ocultista, nos cabe diferenciar o ” bem e mal físico” do “bem e mal moral” pois, como temos a possibilidade de moldar a realidade física e espiritual de acordo com a nossa vontade, tudo isso tem um grande peso. De acordo com a sua fé esse entendimento lhe trará conquistas ou fracassos.
Esse entendimento do bem e do mal está diretamente vinculado à mão esquerda ou à mão direita, que por sua vez são os alicerces de quase todos os Patheons ou Egrégoras de credo de sua fé.
E então o que é bem e o que é o mal para você?