FILÓSOFOS OCULTISTAS|TEMA GERAL - abril 1, 2018

(ANÁLISE) Um ensaio sobre Giordano Bruno

Poucos renascentistas causaram tanto escândalos como o matemático, filósofo e ocultista Giordano Bruno (1548-1600).

Ao princípio foi um frade dominicano, mais tarde rejeitou o cristianismo e afirmou que era um mago egípcio, estava fascinado pelo Deus egípcio TOT, e se converteu em um hermetista ardente, além de um forte defensor do paganismo antigo.

Bruno era um homem cheio de contradições, por uma parte argumentava em contra das esferas planetárias, mas, por outra, acreditava que os demônios eram materiais e que estavam feitos de matéria mais leve que o ar. Considerava que a magia e os “ritos divinos” eram essenciais para compreender a alma do mundo.

 

Acreditava que o Sol era a estrela mais próxima da Terra e que o universo tinha que ter um infinito número de mundos habitados por animais e seres inteligentes.

Em Seu tratado da magia (1588), distingue entre diferentes tipos de magia, desde a magia natural (atração e repulsão dos objetos, como o magnetismo) até a filosofia ocultista (palavras, cânticos, símbolos) e a teurgia (o controle dos demônios); Condena a essa última, já que considera perigosa e insensata. Para ele a criação está conectada por um espírito universal, sendo lógico que uma ação que acontece em um lugar produz um efeito em outro…

O mundo é infinito porque Deus é infinito. Como acreditar que Deus, ser infinito, possa ter se limitado a si mesmo criando um mundo fechado e limitado?

Pelas heresias continuas de Bruno, acabou atraindo a atenção da igreja em 1593, foi levado a julgamento e acusado de praticar magia e adivinhação. O castigo era a morte, no ano de 1600 foi queimado na fogueira.

~ By ~ Níssia*