ATOS NEGROS - setembro 6, 2021

(PRÁTICA) Evocando um demônio pt2

Fala galera, eu sou o Gigim e hoje vamos continuar listando as formas que a galera sem alma anda utilizando pra “falar com a galera do lado de lá”, lembrando que os métodos irão se tornando mais complexos e completos a cada postagem, então provavelmente algum que citarei aqui já vai te tornar “putinha de entidade”, pronto, avisei.

Tô com medinho, Gigim

Faz bem, ter medo é o que mantém pregas onde precisamos delas, porém não precisa se preocupar ao ler esse texto, não estou ensinando um passo a passo de como fazer a evocação/conjuração/invocação então apenas ler sobre não vai causar nenhum efeito indesejado, apenas agregar conhecimento ou tirar alguma dúvida.

Então eu tô lendo isso à toa?

Não, ô sem-alma, esses textos servem para que os praticantes tenham um ponto de partida para começarem a pesquisar mais  então se prepararem para fazer um ritual da forma “correta”, obviamente que muitos ainda vão fazer cagada por simples burrice, mas isso já não é problema meu e sim do Ibama. Então vamos continuar.

4º Método – Mentalização/plasmar

Esse é o método favorito da galera que gosta de tirar foto pra postar nas redes sociais, apesar de parecer tão idiota por causa dessas pessas o método em si é bem funcional e tem muita tradição nele. Consistem no conjurador se posicionar dentro do seu próprio microcosmo, ou seja, dentro de algum tipo de círculo de proteção, enquanto isso clamar ou mentalizar a entidade a qual quer se comunicar, porém para ajudar na visualização da mesma pode-se utilizar meios físicos, como chama de vela, fumaça de incenso ou reflexos num espelho negro, após algum tempo de meditação ou auto hipnose ou somente esperando algum tipo de alucinógeno fazer efeito, o magista consegue enxergar na “ferramenta” a presença da entidade chamada… Ou ao menos acredita que enxergou.

Nível de dificuldade: Médio, pois já remete algum tipo de estudo, tanto de manipulação energética quanto de meditação, e também tem a confecção  do círculo e do triângulo evocatório, pode se tornar difícil caso haja uso de psicotrópicos e alucinógenos (risco de intoxicação).

Taxa de efetividade: Alta, apesar de um bando de idiotas não aguentar e ficar tirando foto pra postar nas redes sociais, a chance do magista ver algo é bem grande mesmo que não tenha nada lá.

 

5º Método – Pathworking

Bastante utilizado na goetia Luciferiana, o pathworking ou caminho do cara preguiçoso, pode ser considerado uma piada por QUALQUER praticante de magia cerimonial, a causa disso é bem simples, o pathworking, ou “trabalho do caminho imaginativo” consiste em você ir construindo um cenário onde você encontra o bicho escolhido utilizando somente o poder da imaginação, sem técnica de hipnose, sem mantras, mudras ou uso de qualquer droga lícita ou ilícita, você basicamente vai parar, sentar e imaginar uma série de coisas que irão desencadeando em novas coisas e ao fim a entidade aparecerá do seu lado como desejado. Percebam que é bem parecido com o modo Crowleyano porém com alguma pompa e menos audácia. Esse caminho ganhou alguma visibilidade de uns anos pra cá… não sei se muito boa.

Nível de dificuldade: Patética, seria como uma professorinha de escola fundamental perguntando o que você quer ser quando crescer e PLUFT do nada você vira um astronauta.

Taxa de efetividade: Altíssima, pode contar pra todos os seus amigos praticantes, todos vão adorar papear sobre isso num bar.

 

6º Método – Incorporação

E começamos a azedar o feijão… A incorporação é quando a entidade chamada “ocupa o corpo” do que alguns chamam de “instrumento”, isso que seria uma pessoa que estaria disposta a desligar a sua consciência para deixar que uma outra a habite durante o tempo do ritual. A forma como isso realmente acontece é tema para estudos e discussões entre os maiores papa-livros das ordens, alguns acreditam que a entidade realmente adentra o corpo do “cavalo/aparelho” pelo chakra da coroa, outros acreditam que a entidade apenas consegue controlar os nadis, alguns dizem que é apenas controle mental e outros que a entidade se torna uma capa plasmática o redor do corpo… o que não falta é teoria sobre, mas alguns aspectos são essenciais para que a invocação com incorporação possam ser consideradas efetivas.

De todas citadas até então essa é a mais ritualística, pois o cavalo tem que ser preparado antes do ritual, normalmente com banhos, dietas ou altas doses de bebidas e/ou psicotrópicos, seu corpo deve ser identificado e selado com o nome do bicho a ser chamado e com os selos que impedirão que tudo saia do controle, o ambiente do ritual também deve ser consagrado, limpo e selado para que o bicho não possa inventar de fazer turismo por aí, ou seja são muitos passos e cada linha mágica terá seus métodos. Encontramos bastante essa prática em cultos Afro, e Brujeria e em alto escalão de demonologia cerimonial.

Nível de dificuldade: Alto, requer prática, estudo e muita seriedade/disponibilidade, e o risco de tudo dar merda é bem real, podendo causar danos físicos ao “aparelho” e aos conjuradores.

Taxa de efetividade: 8 e 80 Ou o bicho vem e é feita a comunicação ou o bicho não vem e só sobra estudar o que deu errado.

 

Por hoje é só, podemos perceber que as coisas estão começando a se tornar seletivas então não sei se farei uma continuação amanhã, vai depender do feddback de vocês, porque no nível que tá muitos já podem estar perdidos.


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