Possessão e incorporação pt-7

Diga-me seu nome… Como eu citei anteriormente na Mesopotâmia se acreditava que os demônios possuíam nome próprio e que o conhecimento desse nome era necessário para a expulsão do demônio.

Esse critério foi apresentado no novo testamento e continuou sendo aplicado no rito católico.

Não se trata de um processo rápido e de fácil execução, o processo pode necessitar de várias sessões e perdurar por anos. Hoje sabemos que o garoto que inspirou o filme “O exorcista” (Ronald Edwin Hunkeler, cientista da Nasa) segundo um relato de sua esposa, passou por diversas sessões, e que, logo após a sua morte em decorrência de um derrame, um padre surgiu sem aviso em sua porta para performar a extrema unção.

E uma das coisas que aparecem claramente, e nos relatos encontrados é, a necessidade de se obter o nome da entidade para que assim, essa possa ser expulsa.

Mas o mais intrigante disso tudo é a frequência na qual nomes de daemons aparecem nestes relatos. Como a cena icônica de Anthony Hopkins em “O Ritual” onde o demônio que possuía seu personagem, durante o rito deprecativo (onde o demônio é ordenado a cumprir o que é dito) declara seu nome, como Baal.

Mas cê tá me dizendo que Daemons incorporam em pessoas?!

Primeiro não vamos confundir incorporação com possessão.

Mas, observando todos os relatos e analisando cada um, podemos falar sim, sobre a hipótese de possessão.

A Navalha de Occam.

Num contexto simplório, a teoria da Navalha de Occam diz que, “diante de várias explicações para um problema, a resposta mais simples normalmente é a mais exata”.

E uma crítica forte que trago aqui é, a ausência ou total abandono (quase um descaso irresponsável) pelos critérios em outros cultos e crenças.

Critérios estes extremamente rígidos, que mesmo observados foram questionados legalmente, e ainda assim, mesmo observados e com provas coletadas, quase levaram à condenação dos pais e do padre que executou o exorcismo de Anneliese Michel (a verdadeira Emily Rose) na Alemanha.

Concluindo.

Sim, eu precisei falar de tudo isso pra deixar claro um pequeno ponto que costuma dar o que falar no meio ocultista.

O jovem místico, filho de daemon, que incorpora e dá consulta…

Por favor, não.

Não é nada disso que eu estou falando, mas se formos falar em cuspir pregos de caixão (sim, tô citando Amorth e também uma cena de “O Ritual”) podemos pensar sobre possessão.

Sei que o assunto rendeu muito e agora sim vai dar o que falar.

Mas analisem e tirem suas conclusões, não sejam rasos sobre.

Por hoje ficamos por aqui.

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  1. Sensacional! A última parte da matéria saiu justamente hoje, dia q veio uma polêmica em alguns grupos do face sobre incorporar daemon/ daemon ser entidade ksksks