

Possessão e incorporação pt-4
Olá pessoas, eu sou a Delirium da Occulta Umbra, Atos Negros e Imperium Fortuna e hoje vamos dar continuidade na matéria sobre possessão e incorporação.
Como disse anteriormente, estou escrevendo a matéria em partes, cada uma trata de uma crença em específico e traz nela seus embasamentos sobre. Aqui vamos fazer um pouquinho diferente, porque finalmente vamos chegar na parte interessante e também a mais subestimada, o catolicismo.
O bicho.
Demônios são seres presentes em inúmeras crenças e lendas que povoam o imaginário de todos os povos da terra, desde os tempos imemoriais até os dias atuais. A estes seres são atribuídas forças malévolas, são considerados causadores de grandes tragédias, catástrofes naturais e também pequenos infortúnios.
De acordo com Rabuske, desde os tempos mais remotos do pensamento humano, existem formas diferenciadas de possessão e paralelamente, existiam também, desde os tempos imemoriais, mecanismos de defesa contra possessão, entre eles o exorcismo.
No antigo Egito encontramos de forma clara a dualidade, o homem e deus deuses habitando o mesmo lugar e os deuses influenciando diretamente nossas vidas. Historicamente devido a questões de ordem social e econômica alguns desses deuses foram execrados, adquirindo aqui um novo status, sendo denominados como demônios.
A civilização egípcia, segundo Rabuske, também foi a primeira civilização a trazer um rito de exorcismo, o caso Ben-Tresch, onde uma estátua do Deus Karnak foi enviada a um local onde se encontrava uma pessoa sob domínio de um demônio. Também é citado o uso de tochas a fim de banir demônios, já que os mesmos eram considerados seres das trevas, as chamas ajudariam assim a exorcizar uma pessoa ou ambiente assombrados.
Segundo Pierre Mariel, os deuses quando morrem, morrem de mortes diversas. Os deuses dos povos vizinhos de Israel, tornam-se demônios aos olhos de Moisés e dos profetas. Da mesma forma, os deuses da Grécia e de Roma tornaram-se demônios para os primeiros cristãos. Todo deus vencido por um novo deus desce ao nível de divindade maléfica, infernal, enquanto seus adoradores obstinados se refugiam em cultos secretos, frequentemente perseguidos, sempre caluniados.
Em todas as religiões percebemos a existência de egrégoras ameaçadoras e é uma prática comum, em todas as religiões, orações, preces e cânticos para expulsá-los.
O Judaísmo incorporou ao longo de sua trajetória, diversas características da região em que se desenvolveu (a antiga Mesopotâmia). Acredita-se que somente após a saída do Egito, os Hebreus passaram a acreditar na figura dos demônios.
Já de acordo com a filosofia Estóica, a alma dos mortos, ou espírito dos mortos, poderia se tornar um demônio e é exatamente esse conceito que dará forma a crença de possessão de um indivíduo por algum parente ou pessoa próxima na mitologia grega.
A antiga Mesopotâmia foi o lar de egrégoras outrora descritas como Deuses e a posteriori convertidas em demônios como Lamatsu e Pazuzu.
Em suas origens, dentro da cultura da Mesopotâmia, todos os chamados demônios possuem nome próprio. Acreditava-se que as pessoas que combatiam essas entidades (bruxos, xamãs, etc) deveriam conhecer o nome da entidade que ali estava habitando o corpo do indivíduo, e apenas com esse conhecimento poderiam expulsá-lo. Segundo o novo testamento esse critério para expulsão é mencionado e reconhecido, uma vez visto que todos os acontecimentos lá descritos sobre práticas exorcistas, o próprio Jesus pergunta o nome do demônio a fim de expulsá-lo.
Por hoje ficamos por aqui. Fiquem de olho para a próxima parte da matéria.
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