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Confecção de velas para rituais

Olá pessoas, eu sou a Delirium da Occulta Umbra, Atos Negros e Imperium Fortuna e hoje teremos uma prática sobre fabricação de velas para seus rituais.

Depois de tanto falar em correspondências, sobre fé, dedicação e empenho, pensei eu, é hora de falar sobre as minúcias.

 

Das limpezas e consagrações.

Dentro da magia cerimonial encontramos formas já “prontas” para se realizar banimentos (vide o RMP) e também as consagrações dos itens mágicos, com o uso de aspersório, água da arte e dizeres, a fim de consagrar determinado item.

Já dentro da magia natural temos diversas formas de banimento (vide banimentos elementais), criação de círculo, e também consagrações, mas aqui realizadas de formas diversas, e também para diversas divindades.

Do início.

Muito se fala sobre a importância da preparação do ambiente e dos objetos a serem usados, mas pouco se fala sobre os objetos usados na fabricação de determinado ítem.

Somos todos defensores da fabricação própria do seu outfit ocultista.

Pensando nisso vamos falar sobre a confecção de velas para fins ritualísticos.

Itens necessários:

Duas panelas (uma menor e esmaltada para a parafina e uma maior para fazer o banho maria).

Espátula de silicone.

Formas para velas (metal, silicone ou copos de vidro).

Parafina vegetal para velas.

Gordura vegetal.

Hashi com elástico.

Óleos essenciais específicos (você vai usar aqui o óleo essencial de correspondência específica para evocação ou rito a ser praticado, na cerimonial utilizaremos o óleo essencial correspondente à erva ou incenso).

Pavio.

Giz de cera ou corante para velas.

Do pré preparo.

Observando que não se deve molhar a parafina ou nada que entrará em contato com a mesma, você pode realizar a aspersão da água da arte (sem retirar a parafina do pacote) e realizar a consagração e “exorcismo” dos objetos de confecção.

Ou caso escolha a magia natural faça o mesmo processo de acordo com a sua prática, tanto a limpeza quanto a consagração, eu indicaria aqui banhos de lua e de sol, banimentos elementais e a consagração a divindade de escolha.

PS: não se esqueça de realizar uma limpeza física no ambiente (limpar e organizar) e um banimento, além de um período de preparo próprio (jejum e banhos) também devem ser realizados.

Da confecção.

Coloque água na panela maior, o suficiente para fazer o banho maria sem que haja risco de derramamento de parafina no fogo (cuidado pois há risco de incêndio).

Na panela menor coloque a parafina para derreter e uma proporção de 20% de gordura vegetal junto a parafina.

Misture com cuidado, se atentando a temperatura, não deve haver fumaça, alterne entre a chama do fogão e retire a panela da chama de tempos em tempos durante o preparo.

Escolha a cor adequada a entidade de escolha, de acordo com a correspondência.

Caso escolha utilizar giz de cera, pique em pequenos pedaços e adicione junto a parafina e a gordura vegetal logo no início do preparo, caso opte pelo corante, utilize o mesmo quando o derretimento estiver quase completo.

O óleo essencial deve ser introduzido assim que todos os elementos estiverem misturados de forma homogênea e derretidos. Lembrando que a parafina não deve estar liberando fumaça nem extremamente quente.

A quantidade de gordura vegetal será o que irá fixar a fragrância (mas também é possível optar pela unção da vela com o óleo essencial).

Montando as velas.

Separe os recipientes, o pavio e um pouco do óleo vegetal (já aviso aqui que formas de metal são um pouco mais trabalhosas e exigem prática. Deu errado?! Continue tentando.)

Unte a forma com bem pouco da gordura vegetal para facilitar desenformar. Pegue o pavio, molhe a base metálica na parafina e fixe no fundo da forma.

Com a ajuda do hashi coloque a ponta do pavio de forma centralizada, colocando o barbante do pavio entre os dois pauzinhos do hashi e posicionando.

Aos poucos, vá acrescentando a parafina derretida a forma.

Aguarde por algumas horas e com cuidado vá retirando da forma.

Optando por copos.

Fica claro que os copos devem passar pelo mesmo procedimento de preparo.

O procedimento é o mesmo, a diferença aqui é que os copos servem como forma de forma permanente, não devendo ser retirados.

Deixo claro que após o rito os copos devem ser descartados como se faria usualmente com os resquícios de velas.

Mas existem aqueles que defendem que apenas a cera e o pavio sejam retirados e que o copo possa ser usado novamente para a preparação de uma nova vela, DESDE QUE, seja para um rito para a mesma entidade e também no mesmo sistema.

 

Exemplo: Copos de velas para o círculo de evocação da goetia, serão apenas para o círculo de evocação para a goétia, no caso de velas para o triângulo (mais cuidado ainda), não use os mesmos copos para evocar daemons diferentes, enfim, cada coisa no seu lugar.

Mas prefiro descartar os copos.

 

Mas tudo isso?!

 

Sim, sabemos bem da importância da confecção de seus próprios itens mágicos, são como demonstração de vontade, a construção é parte do ato mágico, afinal, tudo começa na intenção e preparo.

Então, divirtam-se.

 

Por hoje ficamos por aqui.

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Sucesso a todos e FORTUNA.


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