

Sephiroth & Qliphoth, a nova modinha
Outro assunto que voltou a ser moda principalmente nas vertentes draconianas (sim elas existem) foram as famigeradas Sephiroth e suas antônimas Qliphoth… Interessante, realmente, até porque para que você entenda a segunda você obrigatoriamente tem de entender a primeira, e para entender a primeira você tem que entender cabalah, e para entender cabalah você tem que entender o Torá… ou seja todos que falam sobre esse assuntos são crânios do meio ocultista… infelizmente não é assim que funciona.
Sephiras não são pokebolas!
Assim como a goétia essa pequena parte da cabalah acabou se tornando marginalizada, não por seu enorme potencial e riqueza de detalhes mas por pura preguiça e irresponsabilidade dos atuais ocultistas, esses que por sua vez se encantaram com o termo Sephiroth e ainda mais com a ligação de cada uma delas com algum arcanjo ou aspecto da humanidade. Estranhamente a fase de evolução representada foi deixada de lado pela maioria.
Não podendo ficar pior surgiram as Qliphoth, em plural Qliphas, essas que seriam as versões trevosas das Sephiroth, representadas por demônios, babilônicos ou não, e representariam os aspectos negativos da humanidade assim como a fase de involução de cada um… Nem preciso dizer que os trevosos pira quando vê algo assim né.
As sephiras já tiveram seu lugar ao sol na época “imaging all the people”, mas hoje em dia com a decepção da maioria em ainda presenciar paz o herói deu lugar ao anti-héroi, o branco ao preto e a rebeldia à ordem, não condeno todo mundo já passou por essa fase, o que me incomoda é determinadas coisas sérias sendo utilizadas como brinquedo ou pseudo-status para uma cambada de desinformados.
Então fica a dica, antes de falar de Sephiroth ou Qliphoth, vai ler um livro, o que mais tem por ai é material bom sobre árvore da vida, filosofia cabalística e etc… não use crenças antigas como estampa de blusa, além de ser um puta desrespeito ainda pode ser perigoso pra você e para quem te cerca.
Fica o recado.
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