
(ANÁLISE) Vermes e Quisidigins
Estamos diante de um assunto bem polemico. Vermes e Qisdygym costuma ser um assunto que a maioria não gosta de abordar, para se passar de puritano talvez? Ou por medo, bom nunca vamos saber.
O texto as seguir descrever o que são os Vermes, os Qisdygym, os rituais de criação dos mesmos. Porem com uma pequena peculiaridade, os ritos estão devidamente explicados, onde eu mostro o porquê de cada etapa da criação destas criaturas atrais e os cuidados que se deve ter com elas. Isso é extremamente útil para que entendam como funciona um ritual, principalmente porque o ritual do Qisdygym é de magia do caos (extremamente misto em seus conceitos) o que facilita muito o entendimento de muitos rituais de hoje. Espero que lendo este ritos vocês aprendam como fazer uma analise de um rito para não serem pegos por ritos falsos ou que visam prejudicar os executantes.
Começaremos dizendo o que é cada um deles:
Vermes: São criaturas habitantes do astral inferior. Criadas pelos sentimentos negativos humanos (como a raiva, ódio etc) que se condensam nesses planos, formando essas criaturas que se alimentam deles. Muitos são criados sem que as pessoas saibam, e ate acabam a fazer o mal ao foco do seu ódio sem nem ao menos haver intervenção consciente.
Qisdygyms: Esses Qisdygyms são um tipo especial de verme, muito mais perigoso e poderoso que o descrito acima. Alem de ser uma forma de vida negativa que tem total mobilidade no mundo astral podendo se agregar a qualquer tipo de pessoa e transmitir o desejo do remetente, ele tem uma habilidade especial, em que durante o tempo em que ele permanecer agregado a vitima ele ira causar certo nível de desatenção que pode causar muitos tipos de acidentes e ate mesmo morte física do alvo, em muitos casos. Ele é criado mediante um ritual que, caso não seja executado corretamente, ao termino do prazo estipulado pelo remetente, este verme volta e se aloja no próprio, causando tal desatenção ao mesmo e sua remoção é de certa dificuldade.
Os rituais:
Vermes. A criação de um verme de forma proposital é muito simples porem requer muito controle energético e uma boa quantidade de ódio, porem muitos vermes são criados de forma acidental por pessoas despreparadas, justamente por causa do ódio que as mesmas emanam pro astral.
Criação:A criação deste verme nada mais é do que uma espécie de canalização da energia gerada pelos sentimentos negativos que tomam forma e após o termino do rito, essas energias se vão, levando com sigo os sentimentos negativos.
Para criá-lo é preciso entrar sozinho num cômodo, totalmente escuro, ou quase totalmente, o executante traz consigo um espelho que será colocado a sua frente de forma que o reflita. Com todo o ódio que ele canalizar deve invocar as entidades desprezíveis do astral, seja gritando por elas, desafiando-as, ou pensando nelas… Talvez o mesmo não sinta a presença delas devido ao ódio que sente ser muito grande, mas mesmo assim continue imagine que as está dissolvendo, o ódio é tão intenso que a energia se funde com as entidades, sinta explosões de energia emanarem do seu corpo e quando tiver certeza de que tem energia o suficiente canalize-a no alvo, de preferência em forma de vários demônios negros, bípedes como pequenos gremilins extremamente rápidos, e simplesmente os mande em direção ao alvo.
Imagine o alvo sendo destruído, retalhado e estilhaçado pelos pequenos demônios que o cobrem por completo arrancando seus pedaços e jogando-os ao ar, delicie-se com a cena até que seu ódio acabe (Não pare o rito ate acabar, ou pode acontecer de os vermes não se desfazerem e se juntarem a você), quando isso acontecer significa que a energia se dispersou e que a missão foi cumprida, os vermes não voltarão pra você pois a energia que os mantinha vivos acabou, mas os estragos que eles criaram no astral logo serão refletidos no plano físico.
Explicação: Uma explicação simples para o rito a cima e que todo o sentimento negativo que canalizou se juntou com entidades simples e vermes já existentes para criar um verme forte. E em alguns casos, pode ter criado um pequeno ou grande verme que se fundiu a outros já existentes no astral, tudo depende do quanto ódio e o quão longe a canalização de energia por meio da mentalização foi capaz de levar. Ao criá-lo você, usando o poder da mentalização novamente para leva-la ao seu alvo. E ao sentir que o sentimento negativo que sentia se foi, o alimento desta criatura foi cortado e ela simplesmente e destruída.
Os danos deste tipo de rito são bem úteis e eficazes. E em sua grande maioria, inofensivos aos praticantes e extremamente nocivos aos alvos.
Não se esqueça de que após o termino deste rito, você deve fazer um banimento no cômodo, em você mesmo (tomando um banho, por exemplo), e se alimentar decentemente.
Qisdygyms:
O Rito que segue é um dos mais comuns encontrados por ai:
Vá até algum local com água obviamente poluída. Pode ser oceano, lago, rio, esgoto ou poça; não faz diferença alguma.
Recolha um pouco da água empesteada em uma vasilha de madeira, no fundo do qual você desenhou ou inscreveu um sigilo de seu intento.
Corte-se e deixe que alguns pingos de seus sangue misturem-se ao conteúdo da vasilha. Enquanto você se corta, deve visualizar o inimigo em questão causando-lhe a dor.
Olhe fixamente para dentro da vasilha, mantendo o intento; não pisque o se mova. Projete para dentro da vasilha uma esfera negra do tamanho de uma ervilha.
Entoe:
“Com a boca do chacal eu te chamo; Das profundezas de Urillia eu te chamo; De minha escuridão eu te chamo Ia Azathoth! Ia Azathot! Ia Azathot! Eu esmago o trapezoedro brilhante! Qisdygym se aproxima! Prenda-te a (nome mundano/mágico do inimigo)! Envolva (nome mundano/mágico do inimigo) em tuas espirais! Beba a vida de (nome mundano/mágico do inimigo)! Qisdygym, eu te ordeno! Com a boca do chacal eu chamo!”
Enquanto faz tudo isto, deves visualizar cada uma das cenas implícitas na evocação.
É importante guardar a vasilha e a água usadas na conjuração do qisdygym. Coloque-as longe dos olhos de outrem, e não as exponha à luz do sol ou da lua. Quando estiveres certo de que a larva terminou seu trabalho, queime a vasilha. Realize um banimento sobre a chama, e então derrame a água no fogo.
É igualmente importante que você não dê nome ao qisdygym, nem pense sobre ele depois que o houver enviado atrás de sua vítima. Fazer isto certamente chamará a coisa de volta para você, o que transformaria você no hospedeiro e vítima de seus efeitos. Fique de olho em sua vítima!
Uma vez que o qisdygym tenha feito o trabalho, ele retornará para você, e não poderás te dar conta de sua presença até ser tarde demais.
Explicação: Este rito, para ser entendido, deve ser analisando em partes.
Na primeira frase: pede-se que pegue um pouco de água poluída, esta água será a essência do qisdygym por isso pegue a mais poluída possível.
Na segunda frase: fala que se deve colocar a água em uma vasilha de madeira com um sigilo de seu intento. Esta vasilha será como a casa do qisdygym durante a criação e para onde ele ira retornar. Por isso deve ser preparada antes de qualquer coisa, principalmente o sigilo, que deve ser idealizado com o intento o mais correto possível.
Na terceira frase: diz que você deve corta-se e deixar o umas gotas caírem na mistura, seu sangue representaria neste caso a vida que e dada ao qisdygym. E logo abaixo na mesma frase e dito que deve mentalizar uma pequena esfera negra adentrando a vasilha enquanto pensa em causar dor no seu inimigo, esta esfera de energia e uma manifestação energética do seu desejo de causar a dor, seria como a centelha de vida que ira dar inicio a existência do qisdygym.
Nas próximas linhas do rito: são entoados frases que devem ser ditas enquanto se imagina cada uma destas cenas. O que acontece nesta parte e que você esta alem de energizando seu qisdygym com seu desejo você esta explicando a ele o que ele deve fazer entoando e colocando toda a sua energia nisso. Esta parte deve ser feita com toda a concentração e dedicando-se ao máximo imaginar Cada uma das cenas descritas.
Esta é a parte mais importante do rito pois muitas pessoas simplesmente jogam fora a vasilha e simplesmente esquecem o que fizeram. Isso em hipótese alguma deve acontecer, pois se acontecer logo que a missão do qisdygym for cumprida ele voltara e o atormentara fazendo os mesmos efeitos que você que li foram ordenados. Muito bem o que acontece e na verdade bem simples, após a confirmação de que o qisdygym cumpriu a missão que foi lhe dada, deve-se queimar a vasilha, para que o qisdygym n tenha para aonde voltar (algo como a casa dele) e a água deve ser jogada junto ao fogo pois o qisdygym sendo feito baseado na água poluída, será destruído pelo elemento oposto a água, o fogo. Os banimentos servem para evitar que acha influencia externa e que o próprio qisdygym n tente te atrapalhar enquanto você destrói a casa dele.
Bom, para simplificar, analisando este rito desta forma, vemos que no fim, estamos criando uma espécie de Elemental, como os descritos por Franz Bardon ou Eliphas Levi, em seus ensinamentos sobre Hermetismo. Porem este Elemental esta corrompido, foi criado com um entendo malévolo, por isso a água suja, por isso os cânticos sombrios (que são muito empregados em religiões africanas e indígenas para alcançar os mais variados efeitos), e por isso o medo de que o mesmo volte, já que normalmente um Elemental artificial volta a sua casa após a missão cumprida, como nos diz os autores já citados acima. Sendo bem sincero este ritual é muito parecido com o ritual de criação de um Elemental artificial descrito no livro de Franz Bardon, porem pode ser classificado como magia do caos por possuir elementos de magia indígena/africana.
Espero que tenham entendido o porquê desta analise, fazendo isso eu sei o porquê estou fazendo cada etapa deste ritual, podendo muda-lo ao meu gosto sem me prejudicar, e o mais importante, posso saber quando um ritual preparado por outro esta furado, me deixando desprotegido ou me prejudicando de alguma forma. Quando adquire habilidade em fazer estas análises, fica muito mais fácil criar seus próprios rituais.
Um grande abraço.
Um agradecimento especial ao meu caro amigo Gigim, que a muitos anos atras, passou a madrugada debatendo este grande assunto e refutando etapas de cada passo dos ritos.
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