
Decadência e LHP
Ultimamente com a popularização do caminho da mão esquerda ou LHP, algumas coisas tem entrado em cena de forma deveras errônea, uma dela é a utilização da árvore da morte como caminho de evolução e não de superação.
Não se pode evoluir pela decadência.
Sabemos que o caminho da mão esquerda é o preferido dos ocultistas mais jovens e imaturos, provavelmente por ser bastante ligado à rebeldia e elucidar bem os pontos ruins da sociedade, isso infelizmente gerou um público bem amplo mas infelizmente bem ignorante.
Com a ignorância obviamente teremos a deturpação do que existe, e uma delas foi a cabalah, algo complexo e bastante estudado no mundo inteiro, porém alguns se tornam especialistas em poucos dias ou horas, porém não criei essa matéria para criticar atitudes juvenis mas para elucidar uma questão que já foi levantada a mim um dia desses, alguém queria saber por que não se pode evoluir intensificando a influência das qliphoth no seu caminho ocultista.
Inicialmente a pergunta já é meio idiota, a árvore da morte representa tudo de ruim que pode acontecer com um ser humano, desejar isso pra si é mera auto-destruição ou rebeldia barata pois o destino lógico de quem faz isso é uma morte prematura e sem sentido. A árvore serve para nos mostrar pontos de superação e com isso sim voltamos à árvore da vida e ao caminho da evolução.
Obviamente alguns já estão torcendo o nariz e achando o meu papo muito “iluminado”, mas vamos aos aspectos que me levam a isso:
Dormindo com o inimigo.
Um ponto bem básico dos adoradores da árvore da morte é a adoração cega à entidades baixas e/ou danosas ao ser humano, quando não há a adoração existe algum tipo de “companheirismo” normalmente unilateral. Sabemos que existem sim entidades que toleram humanos, outras que se aproveitam deles e algumas que tem curiosidade por nós, mas não adianta você querer mudar a natureza de uma entidade só porque quer ser “o diferente”, se uma entidade gosta de comer o rabo de humanos, mesmo que você a abrace em seus sonhos e chame ela de miguxo ela ainda vai comer o seu rabo, e o pior você vai mentir pra todo mundo ao negar. Ou seja, não há nada de evolutivo ou lucrativo nessa relação.
O santo é de barro.
A árvore da morte cita os vícios e exageros, obviamente essa é a parte favorita da maioria descerebrada por ai, bebe demais, fuma demais, cheira demais, fode demais e não percebe que sua matéria está ficando cada vez mais danificada, e a frase “mente sã, corpo são” funciona nos dois sentidos, qualquer exagero é danoso à nossa estrutura física, independente do nível todos sabemos quando estamos exagerando, não custa nada simplesmente parar (se possível, claro). E o resultado de um corpo fodido é nada mais nada menos que a morte do mesmo, e isso não ajuda nada em evoluir.
Marionete do capeta.
Esse é um aspecto que muitos nem percebem que está acontecendo, depois de tanto maltratar sua mente e corpo pulando pelas qliphoth esses ficam vulneráveis à influência de outras entidades que simplesmente controlam as ações do indivíduo como bem querem, e sabemos bem que depois de muitos quilômetros rodados o motorista se torna experiente e o carro ferro velho, ou seja nada positivo para evoluir.
Não vou citar cada um dos aspectos, afinal vocês já são bem crescidinhos e podem deduzir como isso funciona, mas acredito que vão pensar melhor na hora de escolher a árvore da morte como foco de práticas. Ela é útil, mas deve-se saber usar.
Você não fica mais forte por ir ao inferno mas sim por conseguir sair dele.
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