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Auto-hipnose, rituais de sugestão e servos astrais. PT2

Bom, como prometido vou postar algumas matérias baseando-me em pedidos feitos pelos usuários na página da Atos do Facebook, e atendendo a um deles falarei aqui sobre Servos astrais, criação de elementar artificial e golem.

Reparem que eu estou repetindo o nome da matéria pois AQUI eu comecei a falar um pouco sobre servos astrais e prometi que continuaria a matéria, então cá estou pra falar um pouco mais sobre esses serezinhos.

Sem mais delongas, o elemental artificial é talvez o tipo mais conhecido de servo da atualidade, provavelmente porque a algum tempo alguns “magos” caóticos liberaram um material que citava a criação do mesmo, esse mesmo ritual depois foi adotado e estudado por várias linhas mágicas e ocultistas, eu inclusive já desmembrei totalmente o mesmo e infelizmente tenho que avisar-lhes que da forma como o encontramos jogado por ai ele não servirá de nada além de uma canalização de vontade, porém com as devidas alterações (que praticamente o reinventa) a ideia pode ser colocada em prática sim, porém o que eu queria falar é que apesar do elemental artificial de akasha ser o mais conhecido hoje em dia o servo astral mais conhecido no mundo é o Golem, um ser criado por judeus e animado magicamente, esse teria o papel de obedecer ordens que fossem literalmente inseridas nele.

Falando um pouco de Golem, ele era uma estátua de barro que foi animada por seu mestre utilizando simplesmente de meios mágicos conjuratórios , o Rabino deveria recitar encantamentos com os nomes de deus e escrever a palavra “emet”(verdade” na testa do Golem, esse então obedeceria aos comandos do Rabino, porém assim como qualquer servo ele poderia em algum momento sair do controle, mas bastaria apagar a letra “e” da inscrição em sua testa e ele viraria pó, pois “met” significaria “morto”, vários contos Judaicos envolvendo golens podem ser encontrados em livros e sites pela web, se alguém estiver interessado não será difícil encontrar.

Gigim, posso fazer um Golem assim então?

Não.

Por que, Gigim?

Porque os Rabinos que tinham o “poder” de criar golens, eram consideradas pessoas absurdamente sábias e mais próximas de Deus do que qualquer um, ou seja o poder de criar “vida” sem muita estripulia era um presente dado a eles pelo próprio Deus dele para que eles o usassem da melhor forma possível e também para que servisse de símbolo para diferir-lhes do restante não-abençoado e sábio.

Como posso ser abençoado, sábio e próximo de Deus.

Pergunte a um judeu, mas com certeza as lições vão incluir conhecer , seguir e respeitar cegamente o Torá dentre outras coisas, e isso é algo que não se consegue em pouco tempo mas sim numa vida inteira de religiosidade, praticamente o mesmo lance que rola com os anjos e o vodu, questão de amor mesmo.

Bom, agora que já destruí seus sonhos de ter um golem judeu você deve estar se perguntando se ainda assim é possível criar um golem. Na verdade a definição ocultista atual de golem é bem diferente da judaica, um golem atual feito por um ocultista é mais como uma representação física do corpo da entidade no nosso plano, lembro-me que a algum tempo estavam espalhando pela comunidade online que podia-se usar uma esfera de madeira, pedra ou cristal, e logo apareceram alguns perguntando se podiam usar esferas de borracha, plástico e etc… com isso o ritual além de perder sua credibilidade foi sucateado e abandonado dos estudo de quem ainda parecia interessado.

Mas qual seria a utilidade de criar uma representação física para um elemental?

Na verdade a representação física serve para 2 tipos de servo astral, para o conjurado e para o criado, com os conjurados o sistema é mais parecido com um assentamento, ou seja uma espécie de âncora espiritual que mantém a entidade ligada ao nosso plano, porém alguma espécie de combustível deve ser colocado e consagrado ao pé do “corpo”.

A outra forma normalmente utilizada é para simplesmente facilitar a alimentação de um elementar artificial, ou seja, caso você tenha algum tipo de problema no ato de canalizar a sua energia para o elementar você tem a opção de se utilizar de condensadores fluídicos, metais, minerais e ervas para facilitar esse processo, todos eles fariam parte do “corpo”, porém nunca ganharia vida e sairía andando por ai como o golem judeu, apenas facilitaria sua comunicação com o elementar.

Mas o que é o elementar artificial?

Ao contrário do que muitos wiccas dizem por ai você como ocultista não é capaz de gerar elementais dos 5 elementos (tem uns que dizem até 6), um humano só será capaz de criar um elemental de um elemento, o Akasha, que seria a energia que nos move, também conhecida por centenas de nomes, dentre eles Chi, Ki, Força vital, Aura, Alma…

Por que não posso criar elementais de outros elementos?

Não sei se existe uma regra pra isso ou quem poderia ter ditado algo assim, mas entendê-la é bem fácil, é só imaginar o oceano criando djinns de fogo, ou o ar gerando pedras flutuantes… seria o mesmo de você gerar algo que não do seu elemento, e como o akasha seria uma espécie de antítese ou junção dos outros 4 ele apesar de não ter um oposto ele também se comporta como único.

Mas eu conheci um cara que diz mexer com elementais de fogo, faz chamas pularem das velas e etc…

Sim tem, claro que tem… Mas falando sério, realmente sempre vão ouvir comentários sobre caras manipulando os outros 4 elementos, isso é bem comum e até já falei disso por aqui, mas entendam que ele na verdade não está criando elementais dos distintos elementos mas apenas manipulando a energia de determinado elemento, e isso é simplesmente manipulação energética elemental, e não criação de elementais ou servos astrais.

Mas minha amiga wicca tem um gnomo de estimação.

É ela tem… ela tem…

Voltando ao assunto, o elemental artificial de akasha, como deveria ser chamado e durante um bom tempo o foi, é uma mescla de canalização de vontade com manipulação energética. Ele não é a forma mais eficaz de se conseguir o que se espera porém é um método válido e para algumas pessoas pode ser o único, afinal alguns ocultistas ainda não entendem o poder que a simples vontade pode ter e precisam de uma figura “física” que resolva os problemas por ele.

Exemplo de criação de elemental artificial:

Tudo o que você vai precisar é de um sigilo que represente a existência desse elemental, um intento que também será representado por esse sigilo e toneladas de energia akasha para fazer com que as engrenagens girem enquanto o intento está “em andamento”.

Inicialmente você deve categorizar o seu intento pelo tipo de resultado, amor, ódio, riqueza, sabedoria, e etc. Com isso você deve escolher um dia e uma hora propícia à criação desse elemental, um bom começo é ver qual dia da semana condiz com o planeta que melhor representa o seu intento, porém pode se utilizar de cálculos mais complexos e posições astrológicas.

Escolhido o dia e a hora você terá que criar um sigilo, no portal deve ter algo sobre isso, caso não deixem comentários para que eu poste algo sobre isso, esse selo pode ser exclusivamente mental ou pode ser gravado em algum lugar, tudo vai depender da capacidade do ocultista de manipular energia.

Com o selo criado, no dia certo e em ambiente consagrado para isso você deve energizar esse sigilo e ordená-lo, independente do feito que ele deve realizar e independente da forma com a qual você enxerga o seus ou seus elementais artificiais, você terá que guiá-los nesse momento e não apenas desejar algo, e essa é a primeira diferença da simples canalização de vontade, na criação do elemental você cria “agentes caóticos” que farão as transformações na realidade ao redor do intento para que ele aconteça, seja sussurrando o seu nome no ouvido da pessoa que você ama e não te dá bola, seja dando aquele empurrãozinho no seu desafeto na hora de descer uma escada… Tudo tem que ser planejado e criado na sua mente durante a criação do elemental.

Por fim cnalize o máximo de energia que puder para o sigilo, a forma que utilizará para expandir a sua energia vai depender da sua linha mágica, seja dor, sexo, alimentação, psicotrópicos, meditação, o que seja… Terminado isso vem a parte que a maioria tem dificuldades em executar, deixar o significado do sigilo no esquecimento.

Mas como assim eu vou esquecer de algo que eu acabei de fazer?

Porrada na cabeça… Mas também temos outros métodos, o principal é acreditar que o intento já foi feito e que você não deve mais enxergá-lo como algo que você deseja que aconteça mas sim como algo que já ocorre e está pronto, não é um verdadeiro esquecimento mas é o mais próximo que a mente consciente pode chegar disso.

Existem outras formas de esquecer?

Porrada mais forte na cabeça… E tem alguns rituais para esquecer coisas, não aconselho a ninguém com pouca experiência ficar brincando com memórias mas como sei que tem uma galera punk-rock ai, podem tentar algo.

Acabou?

Não, agora vem uma das etapas mais controversas da criação de elemental artificial, a alimentação. Você deverá frequentemente canalizar energia para o sigilo, mesmo tendo esquecido exatamente para o que ele serve… como fazer isso? Vocês já sabem a resposta.

Se o sigilo for apenas mental assim que o intento tiver se completado você lembrará de todo o rito e de como o que você tem se concretizou, se o sigilo tiver sido gravado antes você deverá guardá-lo em algum lugar que ninguém mais o encontre, caso contrário seu intento vai pro escambau e você nem se lembrará dele.

Então por que eu gravaria o sigilo se ele é mais arriscado?

Porque ao gravar o sigilo você se livra da obrigação de lembrar, ou seja, ao completar o intento você não lembrará automaticamente do ritual que o provocou mas apenas quando encontrar com o sigilo novamente, esse método é muito utilizado por pessoas que tendem a sentir culpa depois de fazer alterações na realidade, tipo matar pessoas, separar pessoas e etc.

E o que acontece com o elemental?

Como você pára de alimentá-lo ao lembrar do intento ele dissipa, no caso do selo gravado a energia continuará sendo direcionada ao sigilo gravado e o manterá escondido de você, porém se em algum período você esquecer de “alimentá-lo” o elemental se dissipa e você encontra o selo.

 

Continua, em breve (servos não artificiais)

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