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(PRÁTICA) Exercício para Meditação (Pt.2)

Primeiro de tudo peço desculpas pela demora , esse tema e um pouco mais complexo do que a introdução anterior, pois aqui, tratarei de comentar alguns efeitos psicológicos e fisiológicos da meditação, espero que gostem e que esteja de fácil entendimento a todos.

Os dois principais efeitos da meditação diária e constante são:

A consecução de outro meio de se perceber e relacionar com a realidade e uma maior
eficiência e entusiasmo no dia a dia. Nesse texto tentarei explicar o por que a meditação tem esses efeitos e acrescentar mais alguma coisa a respeito.

Para isso vamos a uma divagação á historia da física, o motivo e que uma parte dessa historia mostra um paralelo claro com o individuo que medita constantemente:

No inicio do século XX, o campo da física teórica estava uma confusão. A experiência de
Micheloson-Morley apresentar dados que simplesmente não podiam ser “realidade”.
O caso de “soma de velocidades” que esse problema apresentava não podia ser resolvido da maneira comum de raciocínio e com a solução dos problemas científicos .
A essência da experiência , repetida muitas vezes demonstrava que haviam situações onde
2+2 não são 4! Dizia respeito a velocidade da luz e apresentava provas claras de que tal
velocidade ao se aproximar de seu alvo permanecia a mesma , por mais rápido que fosse a sua fonte, para perto ou para longe do alvo.

Devido a pressão criada por esse paradoxo a física desenvolveu um novo meio de observar a realidade.

As maiorias das meditações apresentam um paradoxo impossível. Obrigam o individuo a
transcender a seu método quotidiano normal de perceber , pensar a respeito e relacionar-se com o mundo e consigo mesmo a fim de resolver o paradoxo. Assim é necessário que surja um novo meio de ser , e relacionar-se e perceber-se essa realidade.

O meditador é obrigado a uma aceitação plena, emocional, bem como intelectual da validez
desse ponto de vista, e o processo pode ser e, e muitas vezes, é realmente menos cômodo.

A meditação nos força a desenvolver além de nossa visão normal do funcionamento do mundo e aceitar que existe outro ponto de vista valido.

Assim como a física não conseguiu, com o bom senso de sua visão normal, do mundo, resolver um problema e teve de desenvolver-se para incluir um novo quadro, nossas mentes comuns não podem resolver problemas de paradoxos e , se forem forçados duramente a se concentrar nesses problemas chegarão a compreensão de um novo quadro do mundo, um novo sistema metafísico.

Uma meditação formal, ou “estruturada” e tanto um meio de pensar sobre ou perceber uma coisa de cada vez e uma forma de treinamento que nos ajuda a fazer isso em outros
contextos.( uma meditação informal ou “não estruturada” consiste em pensar muito mais de nossa maneira normal sobre um determinado assunto até compreendermos mais
profundamente.)

Á medida que trabalhamos esse tipo de meditação o correm duas coisas, primeiro o trabalho em si reforça a organização da personalidade, até estarmos estruturalmente fortes o suficiente para podermos suportar o choque do novo ponto de vista sobre como a realidade é montada. Em segundo lugar nós nos veremos trabalhando além do tremendo número de distrações criadas por nós e começando a perceber apenas uma coisa de cada vez, considerada em si, em nossa consciência, sem comparações ou relacionamentos.

Nesse momento, também começamos a evoluir para a nova compreensão de um modo de ser no mundo, de perceber e nos relacionarmos com a realidade.

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